Depois de uma caça em milhões (três) livrarias, finalmente achei pelo (absurdo) preço de R$59,90, o livro que encabeçava minha WISHLIST de férias. Muita gente fala desse livro, principalmente (e infelizmente) pelo fato de o assassino do John Lennon, Mark David Chapman, carregar um exemplar desse livro no dia em que o crime, ou até mesmo atirador que tentou matar o presidente Reagen ter alegado que se inspirou na obra de J.D. Salinger para cometer o crime.
Triste que o livro tenha tanta notoriedade devido a esses trágicos eventos, porque é um livro fantástico. Foi um dos primeiros livros a retratar os dramas adolescentes, e fez isso de maneira fantástica. Mesmo tendo sido publicado em 1945, é possível perceber várias semelhanças com o modo de pensar e agir dos jovens do século XXI. Tão semelhante é o comportamento de Holden Caulfield com o de um adolescente de 17 anos que vive nos anos 2000 que fica difícil imaginá-lo com roupas da época e em um cenário da década de 40.
O livro narra um fim-de-semana na vida de Holden Caulfield, um jovem de 17 anos, de Nova York, que acaba de ser expulso do colégio interno Pencey. O narrador personagem inicia a história contando como convivia com seus colegas e professores onde estudava, e toda a narrativa é cercada de flash backs um tanto quanto deprimentes, e retrata como Holden lida com seus amigos, sua família e com a morte de seu irmão mais novo, Allie.
É claro que cada leitor tem seu jeito de lidar com seus livros, suas histórias e seus personagens, e eu ainda não sei como é o MEU jeito de lidar com isso. Geralmente eu sou invadida por uns sentimentos do tipo "quero ser ele" ou então eu fico querendo conhecer o personagem, ser amigo dele ou qualquer coisa do tipo. Com Holden, foi diferente. Eu me senti ele durante grande parte da obra, e acho que isso é porque eu compartilho com ele a forma de ver o mundo (que alguns dizem ser pessimista, mas eu acho que é simplesmente realista), e ao mesmo tempo queria ser amiga da fofíssima da irmã dele, a Phoebe (meio difícil pensar nela sem lembrar da Phoebe Phoebe de Friends, né).
Impossível também não acabar de ler o livro e começar a falar igual ao Holden, no duro. Acabei recebendo uns olhares esquisitos por falar desse jeito, mas faz parte.
É um livro muito bom, ele realmente cativa quem está lendo com a forma de descrever os acontecimentos e os sentimentos do personagem principal. Apesar de ter ficado absolutamente fascinada com a obra, achei a tradução MUITO pecaminosa, isso me deixou deprimida pra diabo. É evidente que não se deve deixar de ler essa obra prima por causa disso, mas vou procurar a versão original pra comparar.
Eu poderia passar horas falando sobre como fiquei apaixonada pela história (e pelo Holden), mas não quero dar nenhum tipo de spoiler (mais do que eu já dei).
O Apanhador No Campo De Centeio inspirou muitos artistas (além dos assassinos e coisa e tal), como por exemplo o Billie Joe Armstrong, vocalista do Green Day, que compôs a música Who Wrote Holden Caulfield? e o Guns N' Roses, que colocou a música Catcher In The Rye em seu 10-anos-esperado álbum Chinese Democracy.
Triste que o livro tenha tanta notoriedade devido a esses trágicos eventos, porque é um livro fantástico. Foi um dos primeiros livros a retratar os dramas adolescentes, e fez isso de maneira fantástica. Mesmo tendo sido publicado em 1945, é possível perceber várias semelhanças com o modo de pensar e agir dos jovens do século XXI. Tão semelhante é o comportamento de Holden Caulfield com o de um adolescente de 17 anos que vive nos anos 2000 que fica difícil imaginá-lo com roupas da época e em um cenário da década de 40.
O livro narra um fim-de-semana na vida de Holden Caulfield, um jovem de 17 anos, de Nova York, que acaba de ser expulso do colégio interno Pencey. O narrador personagem inicia a história contando como convivia com seus colegas e professores onde estudava, e toda a narrativa é cercada de flash backs um tanto quanto deprimentes, e retrata como Holden lida com seus amigos, sua família e com a morte de seu irmão mais novo, Allie.
É claro que cada leitor tem seu jeito de lidar com seus livros, suas histórias e seus personagens, e eu ainda não sei como é o MEU jeito de lidar com isso. Geralmente eu sou invadida por uns sentimentos do tipo "quero ser ele" ou então eu fico querendo conhecer o personagem, ser amigo dele ou qualquer coisa do tipo. Com Holden, foi diferente. Eu me senti ele durante grande parte da obra, e acho que isso é porque eu compartilho com ele a forma de ver o mundo (que alguns dizem ser pessimista, mas eu acho que é simplesmente realista), e ao mesmo tempo queria ser amiga da fofíssima da irmã dele, a Phoebe (meio difícil pensar nela sem lembrar da Phoebe Phoebe de Friends, né).
Impossível também não acabar de ler o livro e começar a falar igual ao Holden, no duro. Acabei recebendo uns olhares esquisitos por falar desse jeito, mas faz parte.
É um livro muito bom, ele realmente cativa quem está lendo com a forma de descrever os acontecimentos e os sentimentos do personagem principal. Apesar de ter ficado absolutamente fascinada com a obra, achei a tradução MUITO pecaminosa, isso me deixou deprimida pra diabo. É evidente que não se deve deixar de ler essa obra prima por causa disso, mas vou procurar a versão original pra comparar.
Eu poderia passar horas falando sobre como fiquei apaixonada pela história (e pelo Holden), mas não quero dar nenhum tipo de spoiler (mais do que eu já dei).
O Apanhador No Campo De Centeio inspirou muitos artistas (além dos assassinos e coisa e tal), como por exemplo o Billie Joe Armstrong, vocalista do Green Day, que compôs a música Who Wrote Holden Caulfield? e o Guns N' Roses, que colocou a música Catcher In The Rye em seu 10-anos-esperado álbum Chinese Democracy.
Tenho uma mania esquisita de marcar as frases que eu mais gosto em um livro e eu vou colocar algumas aqui.
"-E a vida é um jogo, meu filho. A vida é um jogo que se tem de disputar de acordo com as regras.
-Sim, senhor, sei que é. Eu sei.
Jogo uma ova. Bom jogo esse. Se a gente está do lado dos bacanas, aí sim é um jogo - concordo plenamente. Mas se a gente está do outro lado, onde não tem nenhum cobrão, então que jogo é esse? Qual jogo, qual nada."
"O problema com as garotas é que, quando elas gostam de um camarada, por mais sacana que seja, dizem que ele tem um complexo de inferioridade, e, se não gostam dele, por melhor que o cara seja ou por maior que seja o tem complexo de inferioridade, chamam ele logo de mascarado."
"É engraçado. A gente nunca devia contar nada a ninguém. Mal acaba de contar, a gente começa a sentir saudade de todo mundo."
E, de novo, teria mais um monte de frase bacana pra colocar, mas não quero estragar nenhuma surpresa.
5 Estrelinhas, e entrou pro TOP 3.