Era uma vez uma garota. Era uma vez um garoto. Por alguma razão cósmica, ou porque os deuses quiseram, um dia eles se conheceram. Apaixonaram-se, casaram e viveram felizes para sempre. Essas coisas não existem! Encontros por acaso? Pessoas que estão pré-destinadas a ficarem juntas? Não! Isso é marketing, coisas que filmes água-com-açúcar e livros toscos sobre vampiros metrossexuais e meninas princesas fazem você acreditar que existem.
Na vida real as pessoas estão cada vez mais desacreditadas no amor. Talvez porque o mundo esteja repleto de holofotes brilhantes e chamativos que nos convidam ao “pecado”, à traição, à luxúria, dentre outras tantas coisas.
Se a história do garoto e da garota ocorresse no século XXI, muita coisa seria diferente. Se na fila do pão sua moeda caiu, e um homem de 20 anos pegou, tirou o chapeu pra você, e hoje você está sentada ao lado dele fazendo os preparativos para a festa de Bodas De Ouro e não acordou depois de algumas horas, você teve sorte. Muita sorte. Às vezes acontece de o acaso estar do nosso lado.
Digamos que ele anda meio nervoso. Ou os casais estão abusando de seu árduo trabalho de unir os pombinhos. O fato é que grande parte dos casamentos (como no caso da garota e do garoto) acabam em separação. Vale lembrar de “sábios provérbios”nessas horas, como “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. É claro que meter amantes no meio não ajuda em nada também.
Caro amigo(a), concluo dizendo que, se não deu certo, é melhor pular pra próxima. Ninguém é perfeito pra ninguém, e você nunca vai achar alguém assim. Mas, com sorte, vai achar alguém por quem os “perrengues” valham a pena (e isso inclui a toalha na cama, a tampa do vaso levantada e as calcinhas beges penduradas no Box do banheiro). O amor é ótimo, mas é complicado. Mas isso só se for amor. Pegações de uma noite só, querido(a), não são significados de amor. Entenda isso, pelo amor de Deus.